A couraça de palavras
protege nosso silêncio
e esconde aquilo que somos.
Que importa falarmos tanto?
Apenas repetiremos.
Ademais, nem são palavras.
Sons vazios de mensagem,
são como fria mortalha
do cotidiano morto.
Como pássaros cansados,
que não encontram pouso,
certamente tombarão.
Mello, Thiago. Poemas Preferidos PeloAutor e seus Leitores. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil , 2006.
REFLEXÕES DO MESTRE DO GÊNERO
Há 3 semanas
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