nada sustenta no nada esta terra
nada este ser que sou eu
nada a beleza que o dia descerra
nada a que a noite acendeu
nada esse sol que ilumina enquanto erra
pelas estradas do breu
nada o poema que breve se encerra
e que do nada nasceu.
Cícero, Antonio. Porventura. Rio de Janeiro: Record, 2012.
FEIRA DO LIVRO - PARTE 2
Há 20 horas
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