Quando menino encompridava rios.
Andava devagar e escuro - meio formado em
silêncio.
Queria ser a voz em que uma pedra fale.
Paisagens vadiavam no seu olho.
Seus cantos eram cheios de nascentes.
Pregava-se nas coisas quanto aromas.
FEIRA DO LIVRO - PARTE 2
Há uma semana
Para formigas, mundo é de se carregar nas costas.
ResponderExcluirEu menina, desenformada de forma adulta,
Ficava pululando de ser formiga...
Ficava pensando o aroma das cidades formigais,
Nova civilização.
Ficava cantando o aroma que tiritava
nas folhas que pesavam no lombo delas.
Ficava vendo folha criar pernas novas
E fazer caminho deslizante pela terra.
Amanhecia eu assim no quintal de azulejos
Eu, tonta de manhãs,
Cega de naturezas mais...
Ói, só, mãe. Tava brincando de Manoelar... rsrs
Saudade daqui.Sempre me faz bem navegar por essas bandas... =D Beijos!
Amei você no estilo Manoel de Barros. Mostra que você nasceu pra escrever mesmo. Amo esse seu talento. Apareça sempre que eu adoro!Beijo
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