"Com dia teço a noite,
Com noite escrevo o dia...
Ó Universo, eu sou-te!"
(Sombra de luz na bruma fria,
Que é este archote?
Que mão o tem e o guia?)
"Não me chamo o meu nome...
Sou de ti, mundo-não,
Ser mente em ti eu sou-me!"
(De quem esta voz-clarão?
D'O que tem por cognome
O ser da imensidão)
Pessoa, Fernando, 1888-1935.
Poesia, 1902-1917 / Fernando Pessoa; edição Manuela Parreira da Silva, Ana Maria Freitas, Madalena Dine. - São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
FEIRA DO LIVRO - PARTE 2
Há 21 horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário