à Revolução Sandinista
Somos todos irmãos
mas não porque tenhamos
a mesma mãe e o mesmo pai:
temos é o mesmo parceiro
que nos trai.
Somos todos irmãos
não porque dividamos
o mesmo teto e a mesma mesa:
divisamos a mesma espada
sobre nossa cabeça.
Somos todos irmãos
não porque tenhamos
o mesmo berço, o mesmo sobrenome:
temos um mesmo trajeto
de sanha e fome.
Somos todos irmãos
não porque seja o mesmo sangue
que no corpo levamos:
o que é o mesmo é o modo
como o derramamos.
Copiei este aqui para madar para meu grupo de estudos da faculdade. Estamos estudando literatura latino-americana, e pretendemos fazer um espetáculo com os textos que tratem das temáticas sociais referentes à essa realidade. Esse poema caiu como uma luva!
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