No silêncio das cousas tristes
Ó minha amada,
Só tu para mim existes
Abandonada
De tudo quanto é corpo e realidade
Em tua alma; enfim
Sob a forma sentida da verdade
Dentro em mim.
No sossego das horas mortas
Ó minha amante
Só tu me apareces e exortas
E o Instante
Vive do que em ti vale mais, querida,
Do que o teu ser
O que em ti, cousa íntima e indefinida,
Não saberá morrer.
FEIRA DO LIVRO - PARTE 2
Há uma semana
Nenhum comentário:
Postar um comentário