A violeta é introvertida e sua introspecção é profunda. Dizem que se esconde por modéstia. Não é. Esconde-se para poder captar o próprio segredo. Seu quase-não-perfume é glória abafada mas exige da gente que o busque. Não grita nunca o seu perfume. Violeta diz levezas que não se podem dizer.
Água viva: ficção / Clarice Lispector.
-Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
FEIRA DO LIVRO - PARTE 2
Há 21 horas
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