Escrevia no espaço.
Hoje, grafo no tempo,
na pele, na palma, na pétala,
luz do movimento.
Soo na dúvida que separa
o silêncio de quem grita
do escândalo que cala,
no tempo, distância, praça,
que a pausa, asa, leva
para ir do percalço ao espasmo.
Eis a voz, eis o deus, eis a fala,
eis que a luz se acendeu na casa
e não cabe mais na sala.
Moriconi, Italo(organizador)
Os cem melhores poemas brasileiros do século/Italo Moriconi(organizador)
-Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
FEIRA DO LIVRO - PARTE 2
Há 2 dias
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