Às vezes em sonho triste,
Aos meus desejos existe
Longinquamente um país
Onde ser feliz consiste
Apenas em ser feliz.
Vive-se como se nasce
Sem o querer nem saber
Nessa ilusão de viver
O tempo morre e renasce
Sem que o sintamos correr.
O sentir e o desejar
São banidos dessa terra
O amor não é amor
Nesse país por onde erra
Meu longínquo divagar.
Nem se sonha nem se vive
É uma infância sem fim.
Parece que se revive
Tão suave é viver assim
Nesse impossível jardim.
FEIRA DO LIVRO - PARTE 2
Há uma semana
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