Vou pela rua
estraçalhado de amor
numa deslavada paixão
quando, do outro lado, vejo
o velho poeta experimentado
a quem
desamparado
indago:
- Então. poeta, não vai ter fim
do amor, o nosso aprendizado?
- Até quando e quantas vezes
amargaremos, na paixão,
o mel crucificado?
Ele me olha assim de lado, além do horizonte
que em mim troveja,
e para meu desespero, não me consola
antes, confessa
sentir do meu amor
- enorme inveja.
FEIRA DO LIVRO - PARTE 2
Há 21 horas
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