O universo é feito essencialmente de coisa nenhuma.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto, é a matéria.
Daí, que este arrepio,
este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo.
Gedeão, António. "Máquina de fogo". Obra completa. Lisboa: Relógio D'Agua. 2006.
FEIRA DO LIVRO - PARTE 2
Há 20 horas
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