sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O rio - Manuel Bandeira

Ser como o rio que deflui
Silencioso dentro da noite.
Não temer as trevas da noite.
Se há estrelas nos céus, refleti-las.
E se os céus se pejam de nuvens,
Como o rio as nuvens são água,
Refleti-las também sem mágoa
Nas profundidades tranquilas.



Bandeira, Manuel,1886-1968
Antologia poética.- 12.ed.- Rio de Janeiro: Nova Fronteira,2001.

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