Meus versos, gritos do vento nas ramagens,
são a minha própria alma angustiada
a refletir imagens
duma lenda, em mim iniciada.
São a ternura destas mãos que escrevem
desatinadas palavras de ansiedade.
Meus versos são a voz da minha voz, a margem
que há entre o sonho e a realidade.
Meus versos
são encontros da sombra com a luz.
São perfis irregulares, talhados
na emoção que os revela e os traduz.
Meus versos
são distâncias várias dum único caminho.
Pássaros que abandonaram
o calor e o âmbito do ninho.
FEIRA DO LIVRO - PARTE 2
Há uma semana
Nenhum comentário:
Postar um comentário