Para fazer um soneto
Tome um pouco de azul, se a tarde é clara,
e espere pelo instante ocasional.
Nesse curto intervalo, Deus prepara
e lhe oferta a palavra inicial.
Aí, adote uma atitude avara:
se você preferir a cor local,
não use mais que o sol de sua cara
e um pedaço de fundo de quintal.
Se não, procure a cinza e essa vagueza
das lembranças da infância, e não se apresse;
antes, deixe levá-lo a correnteza.
Mas ao chegar ao ponto em que se tece
dentro da escuridão e vã certeza,
ponha tudo de lado e então comece.
FEIRA DO LIVRO - PARTE 2
Há 21 horas
Bravo.
ResponderExcluirFOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER... e MEU CADERNO DE POESIAS, desejam uma semana de LUZ para você.
saudações Educacionais !
Silvana, obrigada pela visita e parabéns pelo seu blog pedagógico, bem completo. Abraço.
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