Se abatem sobre a terra os temporais
Em dias de fúria, fúria de jornada inteira
Caem as frágeis, as árvores banais...
Incólume, das mais fortes resta a castanheira.
Esta filha da terra de galhos colossais
De um verde nobre, orgulhosa e altaneira
Resiste sem pavor a destroçantes vendavais
Tranquila ao que pasma a mata inteira.
E, no entanto,é tão dócil esta gigante
Que açoitada, apenas frutos no chão despeja
Afetando meu coração poeta,poeta amante...
Que assim se comporte a mulher que se deseja
Imitando a árvore seja, forte e vibrante...
Mas delicada e doce como a castanheira seja
FEIRA DO LIVRO - PARTE 2
Há 2 dias
Que lindo soneto, Cristina!
ResponderExcluirJá tem um bom tempo que eu procuro poemas assim, que fale de coisas belas apenas, que inspire o coração a voar!
Muito grato!
;-)
P.S.: Não conhecia esse poeta. É parente seu? (pelo sobrenome...)
Que lindo soneto, Cristina!
ResponderExcluirJá tem um bom tempo que eu procuro poemas assim, que fale de coisas belas apenas, que inspire o coração a voar!
Muito grato!
;-)
P.S.: Não conhecia esse poeta. É parente seu? (pelo sobrenome...)